Krum – Imprensa
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A montagem do espetáculo “Krum” consolida a parceria da companhia brasileira de teatro com a atriz Renata Sorrah. Depois do sucesso de “Esta Criança”, com texto do dramaturgo francês Joël Pommerat, até então inédito nos palcos brasileiros, grupo e atriz partem para o mergulho na obra de mais um autor contemporâneo é pela primeira vez encenado no país.
O AUTOR – HANOCH LEVIN
O escolhido para esta continuidade é o israelense Hanoch Levin (1943-1999). Morto prematuramente em decorrência do câncer, ele é autor de uma obra ampla, que inclui música, prosa, poesia e mais de 50 peças de teatro, traduzidas e encenadas em diversos países.
Levin nasceu num bairro periférico de Tel Aviv. Perdeu o pai aos 12 anos, o que fez com que deixasse a escola e começasse a trabalhar. Terminou os estudos ganhando a vida como entregador. Cresceu na Israel dos anos 60, marcada pelas diferenças entre os nascidos no país e os imigrantes, os ricos e os pobres, os judeus e os árabes. Estas vivências deixaram marcas evidentes em seus trabalhos, como a crítica à guerra e às diferenças sociais.
KRUM – O TEXTO – SINOPSE
Criado em 1975, “Krum” foi traduzido para o português diretamente do hebraico para esta montagem.
No texto, um filho retorna a casa da mãe depois de ter partido para ganhar o mundo e voltando sem nada. Ao chegar ao bairro onde nasceu, reencontra as pessoas e as circunstâncias que havia deixado – todas sem grandes mudanças. Com humor ácido e lirismo pungente, entram em cena um rol de seres ordinários, medianos, envolvidos em questões aparentemente desimportantes.
Os personagens habitam um bairro qualquer, como incontáveis outros, na periferia de uma grande cidade. Presos às próprias condições, estas pessoas vivem um combate cotidiano pela existência. O trágico caminho de um destino traçado revela ainda uma dimensão cômica. Com maestria, o autor fala sobre o fracasso e a precariedade de vidas mínimas, voltadas para os pequenos desejos forçados pela sociedade de consumo.