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Pequena epopéia familiar. Quatro gerações de uma mesma família. Acontecimentos banais e marcantes nas trajetórias de vida de cada um. Quarenta e cinco minutos de convivência com a intimidade radical de um grupo de pessoas. A violenta passagem do tempo. A delicadeza. A relatividade do tempo no teatro. A língua como invenção. Adaptação de Bon, Saint-Cloud, texto inédito no Brasil, da autora francesa contemporânea Noëlle Renaude.
“O pai diz, eu fumo muito eu dou o meu couro
no emprego também eu estou exausto, se entrega o pai,
ela não é alegre ela não é bonita não, o pai
se entrega, é difícil mas, ele se entrega, eu sinto falta do meu filho”
Noelle Renaude nasceu em 1949 em Boulogne sur Seine, Hauts-de-Seine na França. Depois de terminar seus estudos de História a Arte e em Línguas Orientais começou a escrever com 27 anos, impetuosamente, e quase imediatamente, textos para o teatro.
Escreveu mais de vinte textos dentre os quais: L’Entre-deux, Divertissements touristiques, Le Renard du Nord, Blanche Aurore Celeste, Petits rôles, Lunes, Les Cendres et les lampions, Le Prunus, A tous ceux qui, Géo et Claudie, Ma Solange, comment t’écrire mon desastre, Neuf petites histoires d’apparitions et de disparitions, Madame Ka, textos estes que foram encenados por grandes diretores europeus e traduzidos para o alemão, inglês, tcheko, polonês, catalão…
Em 1990, Le Renard du Nord recebeu o premio de melhor manuscrito de língua francesa no festival de Maubeuge. Em 1992 recebe o premio da SACD de “novos talentos do radio”. Também trabalha como tradutora e adaptadora de textos de línguas orientais.
Colaborou com a revista Canal de 1983 a 1987, com Théâtre Public até início dos anos noventa. De 1994 à 1996 faz parte dos redatores dos Cahiers de Processo revista editada pelo Centro Nacional de escrituras de espetáculo – La Chartreuse.