Artista, diretor, dramaturgo, roteirista, natural do Rio de Janeiro, pesquisa e cria
obras em campos plurais e expandidos das dramaturgias, envolvendo as linguagens do teatro,
da performance, do audio-visual, da dança, entre outros. Sua formação tem passagens pela EITALC (Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe e pela ISTA, (Escola Internacional de Antropologia Teatral). Nos anos 1990, em Curitiba, fundou o Grupo Resistência de Teatro, com o qual trabalhou por 6 anos.
Diretor da companhia brasileira de teatro desde 1999, sediada em Curitiba, desenvolve pesquisas e processos criativos em intercâmbio com artistas, coletivos e pensadores de linguagens múltiplas e de diversas cidades do país e do exterior.
Entre os seus principais trabalhos estão:
A Vida é Cheia de Som e Fúria, co-produção da com a Sutil Cia de Teatro, trabalho como ator (2000);
Volta ao dia…, texto e direção (2002);
O Empresário, ópera de Mozart, adaptação e direção (2004);
Suíte 1, de Philippe Minyana, direção (2004);
Daqui a duzentos anos, textos de Anton Tchekhov, dramaturgia e direção, com ACT e Luis Melo (2004/2005);
Apenas o fim do mundo, de Jean-Luc Lagarce, direção (2005/2006);
Polifonias, dramaturgia e direção (2006);
O que eu Gostaria de dizer, dramaturgia em colaboração com os atores Luis Melo, Bianca Ramoneda e Marcio Vito e direção (2008);
Caixapreta – Faço minhas as suas palavras, direção e criação em parceria com a atriz Bianca Ramoneda (2009);
Noël, espetáculo cênico-musical sobre a obra do compositor Noel Rosa (2010);
Vida, texto e direção (2010);
Oxigênio, de Ivan Viripaev, adaptação e direção (2010);
CYRK, espetáculo cênico-musical com o Trio Quintina, roteiro e direção (2011);
Isso te interessa?, de Noëlle Renaude, tradução, adaptação e direção (2011);
De Verdade, adaptação do romance do autor húngaro Sándor Márai, com os atores Kika Kalache e Guilherme Piva (2012);
Esta Criança, co-produção com a atriz Renata Sorrah, direção (2012);
Enquanto estamos aqui, solo com a coreógrafa e dançarina Marcia Rubin, direção e roteiro (2012).
Ainda em 2012 escreveu um adaptação de Os três Porquinhos para a Commedie Française, em Paris e escreveu a peça L’histoire du rock par Raphaelle Bouchard, em Gap e Limoges, na França, ambas dirigidas pelo francês Thomas Quillardet.
Em 2012 foi escolhido como personalidade teatral do ano pelo jornal Folha de São Paulo. Recebeu o Prêmio SHELL RJ de melhor direção pelo espetáculo Esta criança. A peça Isso te interessa?, de Noëlle Renaude, recebe em 2012 o Prêmio APCA e o Prêmio Bravo! de melhor espetáculo do ano, além de 5 indicações ao Prêmio Questão de Crítica, levando o prêmio de melhor diretor.
Em 2013 colaborou na direção da peça Cine Monstro, de Daniel MacIvor, dirigida e interpretada por Enrique Diaz. Dirigiu Nús, ferozes e antropófagos, em colaboração com a companhia francesa Jakart/Mugiscué e o Centro Dramático Nacional de Limousin.
Em 2015 dirigiu KRUM de Hanock Levin numa segunda parceria de produção com a atriz Renata Sorrah, que renderam muitos prêmios como os de melhor espetáculo (Cesgranrio e Questão de Crítica). Ainda em 2015, também escreveu e dirigiu PROJETO bRASIL com os parceiros da companhia brasileira de teatro.
Em 2016 dirigiu o renomado Grupo Galpão no espetáculo NÓS, texto escrito em parceria com Eduardo Moreira, e em 2018 também dirigiu o espetáculo OUTROS.
Em 2017 coordenou e dirigiu o projeto PRETO da companhia brasileira de teatro, parceria com a atriz e dramaturga Grace Passô e com a atriz Renata Sorrah.
Em 2018 dirigiu outra adaptação de Tchekhov, POR QUE NÃO VIVEMOS com Camila Pitanga e a companhia brasileira.
Em 2022 escreveu e dirigiu SEM PALAVRAS com a companhia brasileira, estreou em 2021 na França, se apresentando também na Alemanha e em 2022 chega finalmente ao Brasil. Recebeu o Prêmio SHELL RJ e o Prêmio APTR de melhor dramaturgia da peça.
Em 2022 dirigiu em parceria com Enrique Diaz O ESPECTADOR, adaptação do texto de Matei Visniec, com Renata Sorrah, Marieta Severo, Andrea Beltrão e Ana Baird, estreou em Junho de 2022 na reabertura do Teatro Poeira, no Rio de Janeiro.
Em 2023 estreou VOO LIVRE, sequência de criações performáticas em formatos
diversos com a participação de artistas e pensadores como Renata Sorrah, Bianca Manicongo,
Danilo Grangheia, Sidarta Ribeiro, Leda Maria Martins, Rafael Bacelar, Cassia Damasceno
entre outras, na Arena do Sesc Copacabana.
Em 2024 estreia nova criação em parceria com Renata Sorrah: AO VIVO [dentro da cabeça de alguém], com texto próprio e em 2025 realiza SONHO ELÉTRICO, texto em diálogo com a obra SONHO MANIFESTO de Sidarta Ribeiro.
Orienta regularmente desde os anos 1990, oficinas, cursos, seminários e palestras relacionados ao trabalho do ator e à criação dramatúrgica. em 2020 orientou o Núcleo de Direção do SESI PR. Segue ministrando oficinas de dramaturgia em diversas partes do país, além de atividades de curadoria e intercâmbio com outros artistas nacionais e internacionais.
Entre 2019 e 2021 foi curador do Festival de Teatro de Curitiba ao lado de Guilherme Weber, e curador em três edições do Festival Midrash de Teatro, no Rio de Janeiro.
Recebeu inúmeras indicações e prêmios por suas criações, tais como os Prêmios Bravo, APCA, Shell, Cesgranrio, Gralha Azul, Quem, Questão de Crítica.
Tem textos publicados pelas editoras Cobogó, Javali, Revista Ensaia, Revista Subtexto e Maison
Antoine Vitez.
Comments are closed